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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Trailblazer muda de nome para bater japonesas





Com mais de 17 anos de mercado, a Chevrolet Blazer passou de um desejado utilitário esportivo para um modelo antiquado e comprado basicamente por secretarias de segurança e emissoras de TV. Mas quando até a Rota (grupo especial da Polícia Militar paulista) substituiu a veterana pela Toyota Hilux SW4 notou-se que era hora de mudar. E para compensar mais de uma década de atraso em relação à concorrência, a Chevrolet optou por trocar tudo, até o nome. Agora chamada de Trailblazer, o novo utilitário esportivo chega de olho nos rivais asiáticos.
Desenvolvido com a nova S10, o modelo compartilha o mesmo motor 2.8 turbodiesel de 180 cv da picape, além de um inédito 3.6 V6 de 239 cv de potência. Os dois são acoplados a uma transmissão automática de seis marchas e tração 4x4 com reduzida, diferenciando-se apenas no preço: R$ 145.450 para a versão a gasolina e R$ 175.450 para o Trailblazer movido a diesel.
Esse valor elevado é justificado pela longa lista de itens de série, que contempla, além do trivial, seis airbags, controle de tração e estabilidade, três fileiras de bancos de couro com ajuste elétrico para o motorista e saídas e controle de ventilação no teto para os passageiros traseiros. Sistema eletrônico de descida e GPS com tela sensível ao toque são opcionais.

Seus acessórios seriam inimagináveis para o antigo (ou será a antiga?) Blazer, mas ainda ficam aquém do líder de mercado, o Toyota Hilux SW4, que oferece faróis de xenônio e câmera de ré. A favor do SUV da Chevrolet estão a maior tradição no mercado nacional e o maior número de concessionários. A marca também ampliará o catálogo do Trailblazer em breve, com versões mais simples e uma opção com motor flex.

Até lá a Chevrolet brigará apenas com as versões top de linha LTZ, que explica o baixo volume esperado pela fabricante: de 350 a 400 unidades por mês, sendo que 80% desse volume será do modelo movido a diesel. Foi justamente essa versão a avaliada por Carpressem um trajeto de aproximadamente 200 quilômetros que misturou trajeto urbano, rodoviário e off-road na Grande São Paulo.

Nosso primeiro contato do Trailblazer não surpreendeu – o interior do modelo é o mesmo já usado no S10, à exceção dos botões que acionam a ventilação traseira, o controle eletrônico de descida e o GPS com tela sensível ao toque. O sistema de navegação, aliás, é eficiente, mas tem um ar de acessório comprado à parte, e não um item original de fábrica.


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